quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Lara bondosa

Estávamos na padaria. Foi semana passada.

- Mãe quero brigadêru, pufavôzinho...
- Tá filha, mas só um. E só come depois do jantar.

Pensei que ela ia estrilar, dar piti. Afinal, esperar mais de uma hora pra comer um mísero brigadeiro?
Mas não.

Ela aceitou as condições e ainda falou.

- Temos que levar um pra Taiá (apelido do galalau irmão de quase 15 anos).

E assim, levamos um pra Taiá. Ela carregou os dois brigadeiros num saquinho como quem leva diamantes e assim que chegamos em casa ela bateu na porta dele e lhe entregou um doce com um sorriso de orelha a orelha. Lindo.

Só teve uma ressalva: Taiá não sabia do combinado e comeu o dele antes. Ela, claro, veio contar tudinho.

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